O Leão está com fome...
Esse ano o Leão está com muita fome, desnutrido, debilitado, por conta de ser muito explorado, pela gestão governamental, a Receita Federal vai apertar o cerco. A necessidade de caixa é notória tendo em vista que a arrecadação caiu e o custo do governo continua acima da meta fiscal, então há de se apelar para “ganhos extras”, ou seja, só a arrecadação absurda da carga tributária brasileira não está sendo suficiente para suprir as necessidades da máquina governista e o aumento de impostos é moroso, depende de aprovação do congresso (vive em queda de braço com o governo), além de serem medidas anti-eleitorieras, então a solução e fiscalizar mais.
Fiscalizando mais e gerando autos de infração a Receita Federal conquista “ganhos extras”, e ajuda o governo a pagar pelos gastos. Com uma estratégia mais moderna, com ferramentas mais eficientes após as implantações de recursos eletrônicos, a Receita Federal tem tipo mais eficiência em fiscalizar, agilizando os temidos autos de infração.
Com um banco de dados que vem acumulando informações dos contribuintes a cerca de 8 anos, a Secretaria da Fazenda vem monitorando os passos de todas as empresas, e não só as grandes como de costume, as médias e pequenas corporações também vão sentir essa dentada do Leão, que é tão dolorida quanto a carga tributária, mas muitas vezes de surpresa.
Por conta dessa pressão dos órgãos fiscalizadores se torna cada vez mais difícil o laboro do empresário e de responsável contábil, que a cada ano cresce o número de obrigações a serem apresentadas ao fisco.
Todas as esferas de fiscalização, seja a federal, como a estadual e municipal estão com mais fome nos últimos anos, e vão espremer mais o bagaço para extrair mais suco e isso vai acabar saindo do bolso do empresário. Claro que pesa mais para as organizações não tão bem organizadas.
Esse trabalho da fiscalização, perfeitamente legal, e devido, passa a não ser tão nobre a partir do momento que passa a ser leviano, ao ponto de atingir metas para cobrir o rombo do governo, levando ao contribuinte Autos de Infração mau formulados, mau elaborados e com más intenções afim de forçar o contribuinte a pagar ou ter seu nome inscrito no cadastro de inadimplentes, pois a defesa, diga-se de passagem também muito cara, em esfera administrativa é sempre tendenciosa, pendendo para o apelo governista, e na justiça comum os desembolsos com garantias são inviáveis.
É uma batalha injusta tendo em vista a atual conjuntura das leis em razão da ampla defesa e do poder dos órgãos de julgamento e dos órgãos do executivo.
O que há de se lembrar é que uma economia aquecida, com investimentos em todas as áreas possibilita o aumento da arrecadação e por si só, com dinheiro em caixa bem administrado não se faz necessário esgoelar as empresas que para o bem do país alimentam a cada um de nós brasileiros.